1) Um clássico absoluto!
Ao ser publicado em 1898, The Turn of the Screw (A Volta do Parafuso) foi imediatamente louvado como uma jóia do romance gótico. O sucesso de crítica e público deve-se, em grande parte, à ambiguidade da narrativa: uma governanta acredita que as crianças de quem cuida interagem com fantasmas, mas elas negam e a acusam de ser histérica. Quem estará dizendo a verdade?
2) A invenção do terror psicológico
As incertezas da narração - serão os fantasmas reais ou não? - resultam em um horror psicológico inédito até aquele momento. Basta comparar a novela de Henry James com Drácula, de Bram Stoker, que fora publicado apenas um ano antes, em 1897. Ainda que a ameaça demore a se concretizar, o vampiro é real e efetivamente ataca suas vítimas. Em The Turn of the Screw, a ação é mais opaca e a narração menos confiável.
3) Stephen King: o fã número um!
Ninguém menos do que Stephen King, o mestre do horror, argumenta que "há apenas duas grandes narrativas sobrenaturais no último século". São elas The Turn of the Screw e The Haunting of Hill House, de Shirley Jackson (que também será lida no A Book a Month!). Segundo Stephen King, elas encerram "segredos que é melhor não repetir e coisas que é melhor manter em silêncio".
De fato, ao reler o texto imediatamente antes da publicação, Henry James conta a um amigo que: “I was so frightened that I was afraid to go upstairs to bed”.
4) O queridinho do cinema
The Turn of the Screw foi adapatado mais de trinta vezes às telas. Sua versão mais recente talvez seja The Haunting of Bly Manor lançada pela Netflix em 2020.
Porém, a mais famosa, provavelmente é The Innocents, filmado em 1961 com roteiro do ilustríssimo Truman Capote.
Os alunos do A Book a Month adoraram ler esta obra-prima! Venha melhorar seu inglês através da literatura com a gente!
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